Um dos destaques desse modelo, além da modernidade de linhas, estava nos equipamentos, principalmente a partir da versão SL/E. Nesses primeiros anos de vida, tanto ela como a GS contavam com volante regulável em altura, bancos dianteiros com regulagem de altura, vidros, espelhos e travas com acionamento elétrico, conta-giros, rodas de liga-leve, teto solar etc. É bom ressaltar que há entre esses equipamentos tanto itens de série como opcionais.
Em 1990 a GM lança a primeira série especial do Kadett, o Turim, que homenageava a Copa do Mundo de Futebol, que naquele ano se realizou na Itália. O carro era baseado no SL, mas trazia rodas de liga-leve, frisos da caixa de ar e de porta do GS, além de tecidos diferenciados na forração. Outro lançamento de 1990 foi a versão a gasolina do GS, com 99 cv declarados.
Em 1992 a linha ganha injeção eletrônica de combustível, inicialmente do tipo monoponto, o que elevou a potência dos motores 1.8 para 98 cv e do motor 2.0 (no qual foi adotada injeção MPFI) para 121 cv. Com isso a versão GS carburada dá lugar à GSi. Nesse mesmo ano é apresentada a interessante versão conversível do Gsi, desenhada e construída pelo "studio" Bertone, na Itália. A montagem desse modelo demandava uma imensa mão de obra, pois a traseira era importada desmontada da Itália para a finalização no Brasil.
Em 1993 a linha passa a contar com injeção multiponto para o motor 1.8. Em 1994 vem um novo painel de instrumentos e a nomenclatura das versões também muda: o SL passa a ser o GL; o SL/E passa a ser o GLS e surge uma versão despojada denominada Lite, que foi lançada como série especial mas acabou incorporada à linha. Em 1995 o GSi e o GLS, saem de linha e o Sport no lugar do GSi. Em 1996, quase no final de sua vida, o Kadett passa pelo primeiro face-lift de sua história e ganha novos pára-choques, grade, lanternas traseiras na cor fumê e simplificação do interior.
Em 1998, mais precisamente no dia 16 de setembro, o Kadett sai de linha, para dar lugar ao Astra.
Comprando um Kadett usado
Como todos os carros mais antigos, este é mais um daqueles modelos que demandam cuidados extras na compra. Não que sejam particularmente problemáticos, mas a idade do último Kadett produzido é de, no mínimo, quase dez anos. Com isso a possibilidade de encontrar carros íntegros vai diminuindo cada vez mais. Assim como a Ipanema, o Kadett é um carro robusto e de manutenção barata, tem grande quantidade de equipamentos nos modelos mais antigos e top de linha, como os primeiros SL/E, tem acabamento bastante razoável e são baratos para comprar. Como aspectos não muito favoráveis, o Kadett ficou realmente com "cara" de caro antigo, fato um pouco atenuado quando se fala do GS/GSi. O espaço para os passageiros traseiros é exíguo e o consumo, mesmo para os motores 1.8 injetados, é alto.
Os problemas mais comuns desse carro estavam no acabamento (peças que se quebravam, a tampa do porta-luvas dos primeiros modelos, que não fechava de jeito nenhum, o sistema de elevação do banco do motorista e passageiro que emperrava); mas há ainda a coluna de direção, que nos modelos que contam com regulagem havia uma certa folga na cruzeta da coluna, que aparecia mesmo em carros com pouca quilometragem na época, nas molas a gás da tampa traseira, que sustentam muito peso e tendem a se desgastar com uma certa facilidade, além de problemas de engates (por causa do trambulador) e fumaça expelida pelo escape (anéis ou retentores de válvulas).
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Manuais Disponíveis:
MANUAL KADETT 93/94
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